Próximo(s)

Clima organizacional: a perceção dos assistentes sociais em Portugal

Autores/as

  • Sónia Ribeiro ISMT

DOI:

https://doi.org/10.15257/ehquidad.2025.0003

Palabras clave:

Clima Organizacional, Satisfação Laboral, Assistentes Sociais, Portugal

Resumen

A perceção dos trabalhadores relativamente ao clima organizacional que experienciam tem um impacto, quer ao nível individual, quer ao nível coletivo. O clima organizacional influencia o sentimento de pertença organizacional, o engagement, a produtividade laboral e o bem-estar dos trabalhadores, entre outros. É neste contexto que a análise do clima organizacional se assume de particular importância. O objetivo deste estudo consiste em analisar o clima organizacional percecionado por um grupo profissional em Portugal, designadamente os assistentes sociais. A metodologia utilizada é a quantitativa, de carácter exploratório, recorrendo-se a um questionário online. Os instrumentos utilizados foram um questionário sociodemográfico e o Questionário de Avaliação do Clima Organizacional (QuACO). A amostra foi de conveniência, constituída por 550 assistentes sociais a exercer profissionalmente em Portugal. Os assistentes sociais portugueses apresentam uma menor satisfação em várias dimensões do clima organizacional quando comparados com outros grupos profissionais, designadamente na autonomia, na carga de trabalho, no ambiente de trabalho e na satisfação laboral. Somente na participação na tomada de decisão é que os assistentes sociais apresentam valores mais satisfatórios.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Citas

Alamoudi, K. (2023). The relationship between perceived autonomy and work burnout amongst EFL teachers. International Journal of Research in Education and Science, 9(2), 389-406. https://doi.org/10.46328/ijres.3053

Allen, R., Lambert, E., Pasupuleti, S., Tolar-Cluse, T., Ventura, L. (2011). The Impact of Job Characteristics on Social and Human Service Worker. Journal of Social Work Practice, 25(1), 17 – 30. http://www.socwork.net/Allen-Lambert2004.pdf

Antunes, R. (2007). Os sentidos do trabalho – Ensaio sobre a afirmação e a negação do trabalho. (2.ªEd). São Paulo: Ed. Boitempo.

Araújo, M. (2009). Preditores Individuais e Organizacionais de Bullying no Local de Trabalho. PhD thesis. Universidade do Minho. https://shre.ink/DBAj

Balzer, W. (1997). User’s manual for the Job Descriptive Index (JDI; 1997 Revision) and the Job in General (JIG) Scales. Bowling Green: Bowling Green State University.

Beck, U. (2000a). The Brave New World of Work. Cambridge: Polity Press.

Beck, U. (2000b). Risk Society: Towards A New Modernity. London: Sage Publication.

Castel, R. (2003). As metamorfoses da questão social: Uma crónica do salário. Rio de Janeiro: Vozes.

Castro, M., Ribeiro, S. (2022). O impacto da COVID-19 em profissionais de serviço social portugueses e brasileiros: Um estudo exploratório. Revista Portuguesa de Investigação Comportamental e Social, 8(2), 1–17. https://doi.org/10.31211/rpics.2022.8.2.275

Chesnais, F. (1996). A mundialização financeira: génese, custo e apostas. Lisboa: Instituto Piaget.

Chlebanova, L., Rusnakova, M. (2022). Organizational culture in social services – focused on the workers’ well-being. SHS Web of Conferences, 1-10. https://doi.org/10.1051/shsconf/202213103003

Collins, S. (2008). Statutory Social Workers: Stress, Job Satisfaction, Coping, Social Support and Individual Differences. British Journal of Social Work, 38, 1173–1193. https://doi.org/10.1093/bjsw/bcm047

Correia, L., Gomes, A., Moreira, S. (2010). Stresse Ocupacional em Professores do ensino básico: Um Estudo Sobre as Diferenças Pessoais e Profissionais. In Actas do VII Simpósio Nacional de Investigação em Psicologia. Lisboa: Associação Portuguesa de Psicologia. https://core.ac.uk/download/pdf/55611229.pdf

Dejours, C. (2007). A banalização da injustiça social. Rio de janeiro: Fundação Getúlio Vargas.

Edú-Valsania S, Laguía A, Moriano J. (2022). Burnout: A Review of Theory and Measurement. International journal of environmental research and public health, 19(3), 1780. https://doi.org/10.3390/ijerph19031780

Ehrhart, M., Kuenzi, M. (2024). Organizational climate and occupational health. Em L. E. Tetrick, G. G. Fisher, M. T. Ford, & J. C. Quick (Eds.), Handbook of occupational health psychology (3rd ed., pp. 171–187). American Psychological Association. https://doi.org/10.1037/0000331-009

Geisler, M., Berthelsen, H., Muhonen, T. (2019). Retaining Social Workers: The Role of Quality of Work and Psychosocial Safety Climate for Work Engagement, Job Satisfaction, and Organizational Commitment. Human Service Organizations: Management, Leadership & Governance, 43(1), 1–15. https://doi.org/10.1080/23303131.2019.1569574

Gibson, F., McGrath, A., Reid, N. (1989). Occupational stress in social work. British Journal of Social Work, 19, 1–6. https://bit.ly/49ihUVf

Grint, K. (2002). Sociologia do Trabalho. Lisboa: Instituto Piaget.

Guo, W., Hancock, J., Cooper, D., Caldas, M. (2022). Job autonomy and employee burnout: the moderating role of power distance orientation. European Journal of Work and Organizational Psychology, 32(1), 79–94. https://doi.org/10.1080/1359432X.2022.2101451

Harvey, D. (2000). Condição pós-moderna: uma pesquisa sobre as origens da mudança cultural. S. Paulo: Loyda.

Hosseini, A., Javadian, S., Farahmand, M. (2018). The relationship between Organizational climate and Job performance in social workers in the city of Tehran. Quarterly journal of social work, 7 (1), 37-45. https://shre.ink/DUMM

Juhila, K., Ranta, J., Raitakari, S., Banks, S. (2021). Relational Autonomy and Service Choices in Social Worker–Client Conversations in an Outpatient Clinic for People Using Drugs. The British Journal of Social Work, 51(1), 170–186. https://doi.org/10.1093/bjsw/bcaa011

Lhuilier, D. (2009). Travail, management et santé psychique. Connexions, 91, 85-101. https://doi.org/10.3917/cnx.091.0085

Malheiro, J., Veloso, A. (2014). A satisfação laboral e a confiança organizacional em três empresas de tecnologias da informação: um estudo exploratório. Conferência - Investigação E Intervenção Em Recursos Humanos, 1. https://doi.org/10.26537/iirh.v0i1.1904

Marques-Teixeira, J. (2002). Burnout ou a síndrome da exaustão. Saúde Mental, IV(2), 8-19.

Maurin, E. (2009). La peur du déclassement. Une sociologie des récessions. França: Éditions du Seuil.

McFadden, P., Davies, H., Manthorpe, J., MacLochlainn, J., McGrory, S., Naylor, R., Mallett, J., Kirby, K., Currie, D., Schroder, H., Nicholl, P., Mullineux, J., McColgan, M. (2024). Safe Staffing and Workload Management in Social Work: A Scoping Review of Legislation, Policy and Practice. The British Journal of Social Work, 54(5), 2006–2026, https://doi.org/10.1093/bjsw/bcae017.

McIntyre, S., McIntyre, T., Silvério, J. (1998a). Questionário de Avaliação do Clima Organizacional (QuACO). In McIntyre T, McIntyre S, J Silvério, J. Estudo aprofundado da satisfação profissional, stress e recursos de coping dos profissionais de saúde da Região Norte. Porto: ARS Norte.

McIntyre, S., McIntyre, T., Silvério, J., Iglésias, C., Godinho, P. (1998b). Índice Descritivo do Trabalho. Translation and adaptation of the Job Descriptive Index and the Job in General scales (JDI & JIG).

McIntyre, S., McIntyre, T., Silvério, J. (2000). Work stress and job satisfaction in Portuguese health professionals. Em T. Cox, P. Dewe., K. Nielsen, & R. Cox (Eds.). European Academy of Occupational Health Psychology Conference Proceedings Series: Occupational Health Psychology Europe. Nottingham: I-WHO Publications.

Menezes, I., Gomes, A. (2010). Clima Organizacional: uma revisão histórica do construto. Psicologia em Revista, 16(1), 158-179. https://shre.ink/DU8G

Murray, R., Hartley, C., Coffee, P. (2023) Only my group will do: Evidence that social support protects athletes from burnout when they identify with those who provide it. Psychology of Sport and Exercise, 69, 102508. https://doi.org/10.1016/j.psychsport.2023.102508.

Pais, J. (2001). Ganchos, tachos e Biscates: Jovens Trabalho e Futuro. Porto: Ambar.

Peterson, F., Fischer, R. (2004). Organizational Culture and Climate. Encyclopedia of Applied Psychology, 715–721. https://doi.org/10.1016/b0-12-657410-3/00353-6

Piore, M., Sabel, C. (1984). The Second Industrial Divide. Nova Iorque: Basic Books.

Ramos, M. (2001). Desafiar o Desafio. Prevenção do Stresse no Trabalho. Lisboa: RH Editora.

Ravalier, J., Wainwright, E., Clabburn, O., Loon, M., Smyth, N. (2021). Working conditions and wellbeing in UK social workers. Journal of Social Work, 21(5), 1105-1123. https://doi.org/10.1177/1468017320949361

Reich, R. (1991). O Trabalho das Nações. Lisboa: Quetzal Editores.

Ribeiro, S., Amaro, M. (2017). A saúde mental dos assistentes sociais em Portugal. Public Sciences & Policies, 3(1), 127–146. https://bit.ly/49ihUVf

Rose, M. (2003). Good deal, bad deal? Job satisfaction in occupations. Work Employment and Society, 17(3), 503–30. https://doi.org/10.1177/09500170030173006

Ruisoto, P., Ramírez, M., García, P., Paladines-Costa, B., Vaca, S., Clemente-Suárez, V. (2021). Social Support Mediates the Effect of Burnout on Health in Health Care Professionals. Frontiers in psychology, 11, 623587. https://doi.org/10.3389/fpsyg.2020.623587

Santos, C. (2012). A dimensão técnico-operativa do Serviço Social: questões para reflexão. En C. Santos, S. Backs y Y. Guerra (Coord). A dimensão técnico-operativa no Serviço Social: desafios contemporâneos (pp. 15-38). Juiz de fora: Ed. UFJF.

Savicki, V., Cooley, E. (1994). Burnout in child protective service workers a longitudinal study. Journal of Organizational Behavior, 15, 655-666. https://doi.org/10.1002/job.4030150708

Schneider, B., Ehrhart, M., Macey, W. (2013). Organizational climate and culture. Annual Review of Psychology, 64, 361–388. https://doi.org/10.1146/annurev-psych-113011-143809

Sennett, R. (2006). A cultura do novo capitalismo. Rio de Janeiro: Record.

Singha, S. (2024). Nurturing Positive Organizational Climates to Enhance Work Success: A Positive Psychology Approach. Em E. Baykal. Fostering Organizational Sustainability With Positive Psychology (pp. 54-83). Pennsylvania: IGI Global.

Teles, H., Ramalho, N., Ribeiro, S., Ramalho, V. (2019). Níveis de estresse e engagement laboral dos assistentes sociais em Portugal. Estudos de Psicologia (Natal), 24(3), 258-268. https://dx.doi.org/10.22491/1678-4669.20190027

Thomsen, S., Soares, J, Nolan, P. (1999). Feelings of professional fulfilment and exhaustion in mental health personnel: the importance of organisational and individual factors. Psychotherapy and Psychosomatics, 68, 157–164.

Vilela, A. (2013). Boas Práticas de Igualdade de Género e sua Relação nos Domínios da Satisfação Laboral. (Masther’s thesis). Instituto Politécnico do Porto.

Werlang R., Mendes J. (2013). Sofrimento social. Serviço Social e Sociedade, 116, 743-768. http://www.scielo.br/pdf/sssoc/n116/09.pdf.

West, M., Lyubovnikova, J. (2015). Organizational Climate. International Encyclopedia of the Social & Behavioral Sciences, 322–326. https://doi.org/10.1016/B978-0-08-097086-8.73073-X

Descargas

Publicado

2024-09-15

Cómo citar

Ribeiro, S. (2024). Clima organizacional: a perceção dos assistentes sociais em Portugal. EHQUIDAD. Revista Internacional De Políticas De Bienestar Y Trabajo Social. https://doi.org/10.15257/ehquidad.2025.0003

Número

Sección

Artículos